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Para assinalar a necessidade de reduzir substancialmente até 2030 o número de mortes e doenças causadas por químicos perigosos e pela poluição e contaminação do ar, da água e dos solos, o dia 7 de setembro foi declarado pelos estados membro das Nações Unidas Dia Internacional para um Ar Limpo para um Céu Azul. A Veolia, no âmbito do seu Propósito e enquanto empresa de referência para a transição ecológica, coloca também o seu conhecimento e experiência ao serviço da melhoria da qualidade do ar.
Um ar limpo é importante para saúde e bem estar das populações. Para além do impacto negativo nos ecossistemas naturais, a poluição do ar é o maior risco ambiental para a saúde humana e uma das principais causas - que podia ser evitada - de morte e doença à escala global. Estima-se que 6,5 milhões de mortes prematuras ocorram em todo o mundo por causas atribuídas à poluição do ar interior e exterior, afetando principalmente as mulheres, as crianças e os idosos.
Sabemos também hoje que melhorar a qualidade do ar pode impactar positivamente a mitigação das alterações climáticas e que, inversamente, os esforços de mitigação das alterações climáticas podem melhorar a qualidade do ar.
Poluição do ar exterior
A principais fontes de poluição do ar exterior são as emissões geradas por combustíveis fósseis na produção de energia elétrica e térmica, transportes, fornos industriais, produção de tijolo, agricultura e também a queima - quando não regulamentada - de resíduos como plásticos e baterias.
As alterações climáticas estão também a alterar os padrões meteorológicos, afetando os níveis e a incidência de poluentes e alérgenos, como o ozono e o pólen, e em alguns casos gerando uma exposição maior e concentrações por períodos mais longos que em décadas anteriores.
Portugal comprometeu-se internacionalmente, no âmbito do Acordo de Paris, com o objetivo de redução das suas emissões de gases com efeito de estufa por forma a que o balanço entre as emissões e as remoções da atmosfera seja nulo em 2050. A este objetivo deu-se o nome de “neutralidade carbónica”. Este compromisso para a neutralidade carbónica posiciona o nosso país entre aqueles que assumem a liderança no combate às alterações climáticas. A descarbonização profunda da economia exige o envolvimento alargado e a colaboração de todos os atores: indústrias, cidades e serviços.
Poluição do ar interior
Enquanto bebemos em média dois litros de água por dia, inspiramos e expiramos quase 15 mil litros de ar diariamente. Em descanso esse consumo é de cerca de 8 litros por minuto, mas pode chegar aos 200 litros quando a respiração acelera por esforço físico.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a poluição do ar é um dos maiores riscos ambientais e o quarto maior fator de risco para mortalidade no mundo: 4,2 milhões de mortes prematuras são atribuídas à poluição do ar exterior e 3,8 milhões à poluição do ar em edifícios.
Considerando que, em média, passamos mais de 85% do nosso tempo em espaços fechados, respirar ar de qualidade é simultaneamente uma questão de saúde pública e de produtividade. De acordo com a Agência Francesa para a Alimentação, Ambiente e Saúde & Segurança Ocupacional (ANSES) os custos socioeconómicos com a poluição do ar interior podem atingir os 19 mil milhões de euros por ano.