A solução Vigie Covid-19 consegue agora rastrear a presença da variante Omicron nas águas residuais com uma deteção mais rápida que permite monitorizar a evolução da pandemia.
Atualmente utilizada em complemento da informação clínica existente, a presença de Sars-Cov-2 nas águas residuais pode tornar-se um novo indicador para ajudar a gerir a pandemia. Em França, o grupo Veolia foi pioneiro a lançar uma solução que permite detetar o vírus nas águas residuais. Desde o seu lançamento, em setembro de 2020, a solução tem vindo a ser otimizada, em colaboração com vários parceiros da vertente científica, académica e empresarial.
Hoje, a solução Vigie Covid-19 é o método mais implementado na Europa para quantificar o SARS-CoV-2 presente nas águas residuais. Utilizando técnicas de análise PCR e sequenciação, identifica a presença de mutações do vírus e e determina as suas concentrações.
Depois das variantes alpha, beta, gamma e delta de SARS-CoV-2, a solução Vigie Covid-19 tem vindo nos últimos dias a detetar e quantificar a variante Omicron nas águas residuais, no âmbito de uma campanha de amostragem numa dúzia de municípios e sites industriais em França, campanha que permitiu demonstrar avanços significativos na implementação do sistema.
Agora, em apenas duas semanas é possível lançar uma campanha de monitorização para uma nova variante, apenas algumas horas para analisar uma amostra de PCR, e menos de um dia para sequenciar. Desta forma, os resultados ficam rapidamente disponíveis quando uma nova variante surge numa determinada região.