Fotografia: Unsplash/Jeremy Bishop
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Identificar e propor medidas de políticas públicas capazes de responder aos impactos da escassez de água em Portugal é um dos objetivos do estudo, que será apresentado no 1º trimestre de 2024.
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O Pacto para Gestão da Água, plataforma de colaboração onde estão representadas várias indústrias, entidades gestoras e reguladoras e academia, vai estudar o valor económico da água em Portugal, com foco no tema da escassez e das políticas públicas.
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Apresentar de forma clara e sintética os principais problemas gerados pela escassez de água em Portugal e identificar as medidas de políticas públicas mais relevantes para responder a esses problemas, priorizadas com base em critérios de viabilidade e custo-benefício são os principais objetivos do estudo.
O Pacto para Gestão da Água, plataforma de colaboração onde estão representadas várias indústrias, entidades gestoras e reguladoras e academia, vai estudar o valor económico da água em Portugal, com foco no tema da escassez e das políticas públicas.
Identificar e propor medidas de políticas públicas capazes de responder aos impactos da escassez de água em Portugal é um dos objetivos do estudo, que será apresentado no 1º trimestre de 2024. O estudo, apresentado e aprovado em Assembleia Geral de Membros, será coordenado pelo Professor Miguel Gouveia da Católica Lisbon School of Business and Economics e deverá ser apresentado no 1º trimestre de 2024.
Apresentar de forma clara e sintética os principais problemas gerados pela escassez de água em Portugal e identificar as medidas de políticas públicas mais relevantes para responder a esses problemas, priorizadas com base em critérios de viabilidade e custo-benefício são os principais objetivos do estudo.
Com o agravamento da escassez de água no território nacional nos últimos anos, e com percentagens significativas do território continental em seca extrema, não apenas nos meses de verão, os membros do Pacto consideram de grande urgência a definição e implementação de medidas que permitam prevenir a escalada dos impactos do stress hídrico, cada vez mais abrangentes em matéria de saúde pública, desenvolvimento económico e bem-estar das populações.
A finalidade do estudo não é realizar investigação para expandir conhecimento, mas sim elaborar um “Policy Brief” que facilite a compreensão da situação, presente e futura, da escassez de água em Portugal. Por exemplo, perante a escassez de água precisaremos de políticas públicas que aumentem a oferta, mas conhecemos o custo e benefício dessas políticas? É aí que pretendemos dar o nosso contributo, esperando que seja útil para apoiar a tomada de decisão dos vários atores, públicos e privados.
afirma Miguel Gouveia, Professor da CATÓLICA-LISBON que conduzirá o estudo
Portugal enfrenta um desafio crucial - a água é essencial à nossa sobrevivência e constitui um recurso imprescindível para o desenvolvimento económico sustentável. Reconhecer o verdadeiro valor económico da água é um imperativo para assegurar a gestão responsável e eficiente dos recursos hídricos e, assim, beneficiar todas as atividades com eles relacionadas, direta ou indiretamente.
defende Artur Santos Silva, Presidente do Advisory Board do Pacto de Gestão da Água
Quando decidimos no Centro desafiar as empresas e outras organizações para este Pacto, fizemo-lo com a consciência clara que esta iniciativa poderia aportar valor para se encontrarem soluções para este enorme, e cada vez mais angustiante, desafio nacional. Não tenho dúvidas que este estudo é um passo mais nessa direção.
afirma Nuno Moreira da Cruz, Diretor Executivo do Center for Responsible Business and Leadership da CATÓLICA-LISBON, entidade que gere o Pacto de Gestão da Água
Em abril de 2021, o Center for Responsible Business & Leadership da CATÓLICA-LISBON, em parceria com 14 empresas e entidades nacionais, fundou o Pacto para a Gestão da Água. Este Pacto tem como propósito contribuir para a consciencialização, conhecimento e disseminação de boas práticas para tornar a gestão dos recursos mais eficiente e prevenir os riscos associados à gestão da água.
Fazem parte desta plataforma a CATÓLICA-LISBON, o Grupo Esporão, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Jerónimo Martins, a L'Oréal Portugal, a Microsoft, o Pestana Hotel Group, o Scubic, a Sugal Group, a Super Bock Group, a Tintex Textiles, a Veolia e ainda as aceleradoras BGI e Beta-i.