Porque precisamos de descarbonizar?

Porque precisamos de descarbonizar a economia

As emissões de gases com efeito de estufa (GEE) antropogénicas, ou seja geradas pelas atividades humanas, têm sido responsáveis por alterações climáticas com crescentes impactos ambientais, económicos e sociais. Temo-los sentido, nomeadamente ao nível da perda de biodiversidade, da sucessão de eventos climatéricos extremos, da subida dos níveis do mar, da deterioração da qualidade de vida, entre tantos outros.

Impactos em aceleração

Catástrofes atribuídas às alterações climáticas

11.000 catástrofes atribuídas às alterações climáticas entre 1970 e 2019

Pessoas consideradas vulneráveis às alterações climáticas

3,3 a 3,6 mil milhões de pessoas consideradas vulneráveis às alterações climáticas

Anos mais quentes de sempre

Os úlltimos 7 anos foram os mais quentes de sempre

Mortes prematuras devido à poluição

9 milhões de mortes prematuras devido à poluição em 2019

 

 

Refugiados climáticos por razões de fome, falta de água ou mesmo subida do nível da água

Até 2050 poderão existir 216 milhões de refugiados climáticos por razões de fome, falta de água ou mesmo subida do nível da água

Habitantes das zonas costeiras poderão ser ameaçados pela erosão e subida do nível da água

Até 2050 cerca de mil milhões de habitantes das zonas costeiras poderão ser ameaçados pela erosão e subida do nível da água

CO2 emitido pelos grandes incêndios

O CO2 emitido pelos grandes incêndios do verão de 2021 foi tanto quanto o que as restrições por COVID permitiram evitar

Não fazer nada é opção?

O custo da inação no que diz respeito às alterações climáticas tem uma estimativa económica de 50 a 250 mil milhões de dólares por ano. À qual acrescem as perceções e receios das pessoas. Num estudo muito recente, realizado pela Veolia e a ELABE - o Barómetro para a Transformação Ecológica, verificou-se que 67% dos inquiridos considera que os custos das consequências das alterações climáticas e das várias formas de poluição vão ser bem maiores que os investimentos necessários a uma transformação ecológica.

 

67%

da população mundial considera que os custos das consequências das alterações climáticas e poluição serão maiores que os investimentos necessários para a transformação ecológica.

O custo da inação será maior que da ação


 

E o que mais receamos?

 

Então o que estamos a fazer?

 

Limitar o aumento da temperatura

+2ºC

é o cenário mais provável até 2050 e o limiar para um alto risco de "impacto negativo grave" sobre a natureza e os seres humanos

Redução de emissões de gases com efeito estufa

55%

o recente pacote legislativo da Comissão Europeia "Fit for 55" visa reduzir as emissões líquidas de GEE em pelo menos 55% até 2030

União Europeia continente neutro em termos climáticos

2050

a União Europeia tem a ambição de se tornar o primeiro continente neutro em termos climáticos até 2050

 

Em 2015, na conferência COP21, foi celebrado pelos membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC) um acordo histórico na luta contra as alterações climáticas e pela construção de um futuro sustentável baixo em carbono. O seu objetivo primordial é limitar o aumento das temperaturas até 2°C até 2100 - e se possível 1,5°C -, alcançando a neutralidade carbónica até 2050.

No seguimento deste Acordo, a União Europeia assumiu o compromisso de tornar-se o primeiro continente neutro em carbono, perseguindo uma estratégia que procura compatibilizar o desenvolvimento económico e social com os objetivos do Acordo de Paris - estratégia conhecida por Green Deal - e o respetivo quadro regulatório (Fit for 55 e Taxonomia).

 

E em Portugal

Portugal também assumiu o compromisso com a transição para uma economia neutra em carbono, através do Plano Nacional Energia Clima 2030 (PNEC 2030), com objetivos como a redução das emissões de gases com efeito estufa (45% a 55%), a incorporação de energias renováveis no consumo bruto de energia final (47%) e a eficiência energética (35%).

Para esses objetivos, Portugal conta também com o Plano de Recuperação e Resiliência, em particular naquela que é a sua dimensão climática, que inclui o apoio a investimentos para a descarbonização do setor industrial e para uma mudança de paradigma na utilização dos recursos. Consulte avisos de candidaturas ao PRR.

E a sua empresa: já fez o roteiro para a descarbonização?

Os produtos e serviços que oferece aos seus clientes geram emissões de carbono em todas as etapas.

1

Origens/Fontes

  • Fontes de eletricidade
  • Origem dos materiais

2

Processo

  • Produção de água
  • Tratamento de águas residuais
  • Gestão de resíduos
  • Produção de energia

3

Emissões/Descargas

  • Subprodutos
  • Emissões de CO2

E a Veolia, como está a combater as alterações climáticas?

São 5 os principais compromissos da Veolia em matéria de alterações climáticas aplicáveis quer às suas atividades, quer às dos seus clientes:

 

  1. Aumentar a produção e o uso de energias de baixo carbono (especialmente de fontes renováveis) e a substituição de combustíveis altamente poluentes por combustíveis alternativos
  2. Desenvolver a captura e valorização do biogás dos resíduos
  3. Otimizar a eficiência energética das instalações, suas e dos seus clientes nos mais diversos setores de atividade
  4. Aumentar a reciclagem de materiais, de forma a substituir materiais virgens
  5. Implementar soluções de adaptação para lidar com condições extremas, ou mesmo catastróficas, em territórios altamente expostos

 

Indicadores e Objetivos 2023

Indicador

Redução das emissões de GEE

Progresso feito pelo Grupo no âmbito do plano de investimento para descontinuar o uso de carvão na Europa até 2030

 

Objetivo 2023

30%

do investimento planeado implementado em 2023, i.e. cerca de 400 milhões de euros em 2023

 

Resultado 2021

17% do total dos investimentos realizados (8.1% em 2020)

Indicador

Emissões de GEE evitadas

Contribuição anual para evitar as emissões de GEE

 

 

Objetivo 2023

15MTon

CO2e

 

Resultado 2021

11,4 M Ton CO2e de emissões evitadas (12,5 M Ton CO2e em 2020)