Da triagem dos Resíduos Não Perigosos e dos Resíduos de Construção e Demolição, e depois de encaminhados para valorização os materiais passíveis de serem reciclados, sobra uma parcela, ainda significativa, de materiais que não podem ser encaminhados para reciclagem mas que ainda assim têm potencial de valorização.
Esses materiais, essencialmente têxteis, papel, cartão, plástico, madeira borracha, são um precioso recurso, que dada a sua natureza combustível e elevado poder calorífico, podem ser transformados em Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR).
A valorização dos CDR vai ao encontro das políticas energéticas e ambientais europeias e nacionais, que assentam na procura de fontes de energia primária de natureza não fóssil, na redução das emissões de CO2, na minimização da deposição de resíduos em aterro e no respeito pela hierarquia da gestão de resíduos.
A Veolia dispõe de uma unidade de produção de CDR em Portugal, localizada em Loures, tendo por principais destinatárias grandes instalações consumidoras de combustíveis fósseis (cimenteiras, indústria da pasta e papel, cerâmicas, entre outras), que beneficiam do uso de um combustível de substituição de origem renovável, com uma fração significativa de carbono biogénico.
A combustão de CDR pode, ainda, vir a ser feita em unidades dedicadas e localizadas, de preferência junto ao ponto de produção e a consumidores de energia. Todas estas instalações devem estar dotadas da tecnologia necessária para utilizar CDR e cumprirem os normativos legais relativos à incineração e co-incineração de resíduos e às especificidades de cada setor.
Graças a processos de produção criteriosamente selecionados, o CDR produzido na nossa instalação em Loures possui as caraterísticas ideais para a maximização do rendimento térmico da sua combustão, baixo efeito de corrosão dos órgãos da caldeira e baixos níveis de emissões.
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