Dia Mundial dos Oceanos 2020: inovações Veolia para um oceano mais sustentável

"Todos os anos, 8 de junho é uma oportunidade especial para consciencializar globalmente para os benefícios dos oceanos para a humanidade e o nosso dever de usar os seus recursos de forma sustentável," relembra-nos as Nações Unidas, definindo como tema para o Dia Mundial dos Oceanos 2020 a "Inovação para um Oceano Sustentável.". É uma oportunidade para identificar inovações em tecnologia, gestão de recursos e exploração científica, assinalando tanto o seu impacto, como as ferramentas necessárias para os transformar em soluções sustentáveis. Parte integrante do seu compromisso com o fim da poluição de mares e oceanos, a Veolia chama a atenção para as suas iniciativas de pesquisa e inovação para um oceano sustentável.

 

Mesmo que a Veolia contribua para a redução do fluxo de poluição no oceano agindo na sua fonte, tem de lidar com o aparecimento de novos poluentes e enfrentar novos desafios: Quais são os riscos para a saúde humana associados com os microplásticos? Como é que podem ser analisados na água? Como podemos reduzir o risco ambiental associado aos microplásticos nos nossos sistemas de tratamento de águas resíduais? É através de Pesquisa e Inovação que a Veolia será capaz de antecipar o impacto de poluição futura e oferecer soluções. Alguns exemplos:

 

MEDIPLAST, o projeto de pesquisa focado nos microplásticos em ambiente marinho

Devido às trocas limitadas entre o oceano e fatores relacionados com as atividades económicas (turismo, tráfico marítimo, etc.), segundo Ifremer, o Instituto Francês de Pesquisa para a Exploração do Mar, em termos de microplásticos, o Mediterrâneo é o mar mais poluído do mundo. Apesar de representar apenas 1% das águas marinhas globais, o Mediterrâneo é responsável por 7% dos microplásticos (ex. 1,25 milhões de fragmentos com menos de 5 mm por km2, segundo o WWF). Os microplásticos contêm uma mistura de substâncias químicas (ftalatos, bisfenóis, desreguladores endócrinos) com efeitos potencialmente adversos na saúde e no ambiente.

A Veolia pretende compreender estes riscos para melhor antecipar o seu possível impacto nas suas atividades, ainda que a avaliação de riscos sanitários e ambientais seja da responsabilidade das autoridades públicas. A Veolia está à frente do projeto de pesquisa Europeu MEDITPLAST (Microplastics in Toulon Territory and Bay), lançado em 2019 para avaliar o desempenho de centros de tratamento de águas residuais na redução de microplásticos, assim como o seu impacto ambiental no ecossistema da costa Mediterrânea.

Em Toulon, as equipas da missão intitulada Microplásticos 2019 "as origens da poluição por plásticos no mar", organizada pela Foundação Tara Ocean - apoiada pela Fundação Veolia - , têm colaborado com as equipas MEDITPLAST para sensibilizar o público.

O fluxo de microplásticos para o oceano tem origem na terra, assim, alterando a forma como usamos plásticos podemos melhorar a situação. As soluções residem na terra, e a análise da bacia hidrográfica de Toulon é essencial, explicou Romain Trouvé, diretor da fundação Tara Ocean.
É importante aumentar a consciencialização do público combinando os resultados MEDITPLAST com a missão Microplastics do Tara porque temos de agir hoje para o nosso bem-estar e do de futuras gerações, adicionou Emmanuel Plessis, diretor de vendas e desenvolvimento para a área das águas, na Veolia França, região de Provence.

Compreender a poluição por plástico na costa Antlântica de França

Em Lorient, o Observatório do Plâncton monitoriza plâncton e realiza análises físico-químicas à água e microplásticos a partir de amostras da Bretanha do Sul, com o apoio da Fundação Veolia. Para esta missão científica e educativa, o sistema de imagem Zooscan mede e classifica os organismos presentes nas amostras para estabelecer um "status ecológico" de águas marinhas no final de 2020.

 

 

Veolia, parceira de associações inovadoras e start-ups

A associação Sea Plastics recolhe amostras de microplásticos durante expedições nos oceanos para aumentar a consciencialização do público para a poluição marinha. Criada em 2016 na AgroParisTech, a associação Sea Plastics obteve o Prémio do Público nos Student Solidarity Awards, organizados pela Fundação Veolia, graças à sua expedição no Mediterrâneo e à qualidade dos seus protocolos para amostragem.

Plastic Odyssey: esta embarcação de 40 metros, que transforma resíduos plásticos em energia a bordo para se mover, partirá numa expedição à volta do mundo de 2020 até 2023. Será um embaixador para a reciclagem dos plásticos e a redução do seu uso. Ao longo das suas 33 paragens, irá desenvolver sistemas de reciclagem com stakeholders locais. A área da Água em França apoia este projeto, que irá percorrer as costas Mediterrâneas, a África Ocidental, a América Latina, Ásia-Pacífico e o sudeste Africano. Para tal, a embarcação está equipada com um laboratório para a reciclagem e a redução dos resíduos. Graças ao sistema de pirólise instalado a bordo, um quilo de plástico produz um litro de combustível. Todas as inovações desenvolvidas pela Plastic Odyssey serão livres de direitos e económicas (Low Tech and Low Cost), para que sejam acessíveis para o maior número de pessoas. A Fundação Veolia é parceira da Plastic Odyssey.


Para explorar mais:

> Conferência Our Ocean 2019: Veolia apoia o desenvolvimento para a proteção dos oceanos

> Dia Mundial dos Oceanos 2019. As mulheres e o Oceano: testemunhos de colaboradoras da Veolia

> A Fundação Veolia apoia a nova missão Tara Expedition: "as origens da poluição por plásticos"

> Dia Mundial dos Oceanos: página oficial das Nações Unidas