Como podemos produzir toda a energia de que o mundo necessitará, protegendo ao mesmo tempo os recursos e combatendo o aquecimento global?
Para o conseguir, teremos de construir com sucesso um mundo em que a energia seja descarbonizada, descentralizada, digitalizada e disruptiva.
A descarbonização da energia baseia-se em três pilares:
> Soluções de eficiência energética podem ajudar-nos a reduzir as emissões de CO2 em 40% até 2040.
> Produção de energia sem emissões de CO2 : solar, eólica, e energia produzida a partir de resíduos.
> Captura de CO2 para mitigar as emissões geradas pelos combustíveis fósseis.
Produzidas de uma forma difusa e descentralizada as energias renováveis geram uma disrupção no sistema energético tradicional, em particular nas redes elétricas.
Por serem mais intermitentes e representarem uma dispersão de produtores (regionais, locais, central, empresas, individuais, etc.) a sua gestão é mais complexa.
Daí decorre o desenvolvimento das smart grids, integrando o armazenamento de energia e tecnologias de informação e comunicação para uma gestão mais precisa e flexível, ao mesmo tempo que otimizam o balanço entre produção, distribuição e consumo.
A disrupção da energia vive-se já hoje na produção de energias de base renovável, como exposto acima, bem como nas soluções ao "Water-Energy Nexus".
O Water-Energy Nexus (nexo energia-água) diz-nos que é necessário um abastecimento de água significativo se se quiser desenvolver novos recursos energéticos. Do mesmo modo, se se quiser desenvolver novos recursos hídricos (por dessalinização, osmose inversa de águas subterrâneas salinas, ou reutilização de água), vai ser necessário dispor de recursos energéticos consideráveis. Desafios a que a Veolia procura responder.