Veolia e Elabe apresentam a 2ª edição do barómetro global sobre a transformação ecológica

"Transformação Ecológica: (Ainda) estamos prontos?"

Hoje, Dia Internacional da Terra, a Veolia e a ELABE apresentam os resultados da 2ª edição do barómetro sobre a Transformação Ecológica, um estudo de opinião exclusivo e à escala global, focado em medir níveis de aceitabilidade das soluções ecológicas e na análise dos obstáculos e alavancas face à necessidade de acelerar a transformação. 

O estudo abrange uma amostra que representa mais da metade da população mundial, distribuída pelos cinco continentes. A segunda edição oferece uma visão única sobre a compreensão das consequências das mudanças climáticas pelas pessoas em todo o mundo. 

Deste estudo de opinião ressalta uma crescente preocupação com a sua saúde e uma perceção de que os desafios ambientais representam uma ameaça às suas condições de vida. 

E conscientes desses riscos, pedem ação: afirmam a sua prontidão para aceitar as mudanças necessárias para ampliar as soluções existentes para combater as mudanças climáticas e a poluição. E consideram que o custo da inação será muito maior do que o da ação.

Principais resultados globais:

  • 97% da população mundial acredita que a saúde é a principal preocupação quando se trata de decisões locais sobre água, resíduos e energia, à frente do preço final.
  • 64% da população mundial sente-se vulnerável ​​a riscos de saúde causados ​​pelas mudanças climáticas. Esses riscos de saúde manifestam-se no aumento de doenças infecciosas, poluição, diminuição da qualidade dos alimentos e problemas de saúde mental.
  • 67% da população mundial acredita que uma solução que promova a preservação da sua saúde a encorajaria a mudar os seus hábitos ou a aceitar um custo ligeiramente mais alto.
  • 66% da população mundial está convencida de que a inação custará mais à humanidade do que a ação ecológica.

     

Soluções em foco

Descarbonização

8 em cada 10 dos participantes no estudo aceitariam pagar um pouco mais por energia produzida localmente a partir de resíduos não recicláveis e biomassa, de forma a:

  • assegurar o fornecimento de energia ao seu país
  • reduzir as emissões de CO2 geradas pela produção de energia

Regeneração de Recursos

  • 79% (+10% face a 2022) diz estar disposto a comer alimentos provenientes de agricultura que use água reciclada na sua rega, de forma a reduzir a falta de água para consumo urbano, agrícola e económico

  • 66% (+13% face a 2022) admite beber água produzida a partir de águas residuais recicladas de forma a reduzir o risco de escassez de água

  • 8 em cada 10 estão disponíveis para pagar um pouco mais por equipamentos elétricos e eletrónicos se a sua bateria e componentes forem reciclados,  de forma a reduzir a poluição causada pela extração de metais raros.

Despoluição

84% (33% sem hesitação) admite pagar um pouco mais pela água e 81% (31% sem hesitação) por frutas e vegetais que financiem soluções de despoluição da água e do solo 

SOBRE A METODOLOGIA

A pesquisa foi conduzida em 26 países em 5 continentes, alcançando mais de 29.500 indivíduos (entre 1.000 e 2.000 por país). Os países foram escolhidos por seu peso demográfico, pela sua contribuição para as emissões de gases de efeito estufa e para garantir a diversidade em contextos políticos e culturais. No geral,os países abrangidos representam quase 60% da população mundial e 67% das emissões globais de gases de efeito estufa. A pesquisa foi realizada online de 17 de outubro a 6 de dezembro de 2023. Para cada um dos 26 países, foi obtida uma amostra representativa de residentes com 18 anos ou mais. Frequência: o barómetro é publicado a cada 18 meses (permitindo acompanhar a evolução de representações, opiniões e comportamentos).